Município dispara na geração de energia solar, cresce mais de 100% na pandemia e produz mais do que 9 capitais do País
Uma das principais características de Marabá – sol em abundância – é, também, potencial de crescimento econômico através da geração de energia limpa. A aposta de empresas, gestores públicos e consumidores finais em energia solar é devido à grande redução de custos proporcionada.
Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, que transcorre neste sábado, dia 5 de junho, o Portal Correio de Carajás lança o Especial “Marabá: um lugar ao Sol”, que mostra o município na vanguarda da geração de energia renovável.
Além de estimular o empreendedorismo, gerar empregos e ajudar o sistema elétrico a economizar água das hidrelétricas, a energia solar evita a emissão de CO2 e protege o meio ambiente. E o melhor: como fonte geradora de energia, o sol permite que o consumidor, também na condição de produtor, tenha maior controle sobre a sua conta de luz.
Marabá é o 2º município na geração de energia solar no Pará (só perde para a Capital, Belém) e está à frente de nove capitais do País, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), retirados do site no dia 1º de junho de 2021.
Marabá tem, atualmente, 105.000 unidades consumidoras interligadas ao sistema da Equatorial Energia. A cada 64 imóveis, um já tem energia solar instalada. Isso já é bastante se comparado a outros grandes municípios, mas é um sinal de que ainda há muita demanda neste segmento.
Esses dados também demostram que a energia solar vem ganhando, a cada dia, mais espaço nas residências e empresas. O sistema solar fotovoltaico tem tudo para ser a fonte que irá se expandir entre os consumidores com o passar dos anos, afinal, o sol é a fonte de energia mais democrática.
Um sistema de energia solar, para ser aplicado, precisa atingir algumas condicionantes, como viabilidade técnica e viabilidade econômica. Esta última que justificará o investimento ou não.
Mas o que torna a energia solar cada vez mais democrática é a quantidade de financiamentos disponíveis para projetos fotovoltaicos residenciais e comerciais, por exemplo. Hoje, não somente as grandes empresas têm acesso à energia solar, pelo contrário, a maior característica de difusão é a capilaridade e o uso de pequenos comércios locais.
A principal vantagem é a redução de custos a longo prazo. Realmente, ainda não teve outra tecnologia que ultrapassasse a energia solar neste momento, até porque ainda é nova, por mais que exista e funcione há bastante tempo, tornou-se popular há pouco tempo.
Além de fazer bem ao meio ambiente, a energia solar está gerando mais de mil empregos, diretos e indiretos, entre as 23 empresas que têm sede em Marabá.
Com o início da operação da usina de geração de energia solar da Vivo, em Morada Nova, Marabá passou a liderar, disparado, o ranking dos municípios do interior do Pará que mais geram energia fotovoltaica. Tem mais que o dobro da capacidade instalada em Parauapebas (ver gráfico abaixo).
Em março deste ano, a Vivo inaugurou sua primeira usina de energia solar no Norte, com capacidade de 2.190 MWh ano, destinados a atender 632 unidades consumidoras da empresa, como lojas, sites e equipamentos de transmissão na região.
Belém gera 18.848,79 quilowatt/hora, enquanto Marabá surge com 15.031,72 quilowatt/hora. Santarém aparece em segundo lugar, com 12.641,10 kWh; Parauapebas com 7.885,90 kWh; Ananindeua com 7.092,54 kWh; Altamira 5.173,86 kWh; e Castanhal com 3.774,10 kWh.
Em Marabá, diversas indústrias, comércios e residências estão aderindo aos painéis solares como uma alternativa de fonte de energia, mais barata e sustentável do que a oferecida atualmente pelas concessionárias elétricas.
Em 2017, a ANEEL registrou 4 conexões em Marabá; em 2018 foram 52; no ano seguinte, 2019, saltou para 301 novas ligações; e em 2020, em ano de pandemia, foram registrados (pasmem) 624 novas conexões; apenas nos cinco primeiros meses de 2021 a Agência Nacional de Energia Elétrica já confirmou 347 novas ligações.
Ao todo, há 1.328 imóveis se beneficiando de energia solar no município de Marabá. Mas como um cliente pode instalar um sistema capaz de gerar energia para mais de uma residência ou empresa, a ANEEL informa que são 1.624 unidades (imóveis) que são beneficiadas com energia solar na cidade. Ou seja, a cada 64 imóveis, um se beneficia por energia solar em Marabá.
A energia solar cresceu por aqui desde que o governo do Pará concedeu – a reboque de outros estados – incentivo para projetos de energia fotovoltaica. Com a combinação de irradiação o ano inteiro e isenção, atualmente o estado ocupa o 13º lugar no número de instalações na chamada geração distribuída.
Um crescimento maior do mercado foi registrado, também, durante a pandemia, que segue uma tendência nacional de crescimento do mercado.
A indústria de energia solar está radiante. Ela conseguiu bater recordes em 2020, enquanto alguns setores da economia tiveram dificuldades por causa da pandemia. A instalação de painéis solares cresceu 70% no ano passado, gerando 7,5 gigawatts – o que representa quase metade da hidrelétrica de Itaipu.
Formado há 17 anos em engenharia elétrica, Franklin Rommel Fernandes, 44 anos, sempre teve o sonho de ter uma empresa. Em 2017, nasceu o Grupo Arara Blue, que atua no segmento de energia solar em Marabá e região.
Filho da terrinha de Francisco Coelho, Rommel fez graduação em São Paulo e, após a formatura, decidiu retornar à cidade natal. “Comecei a estudar no Senai o curso técnico em eletrotécnica e logo depois fui cursar engenharia”, relembra.
Atualmente, com oito escritórios espalhados na região e 50 colaboradores, a Arara Blue não para de expandir seus negócios. A empresa ultrapassou as fronteiras do Estado e conta uma filial na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
“Durante esses quatro anos já fizemos muitos projetos. Aqui em Marabá possuímos duas lojas: escritório matriz, onde ficam os engenheiros, planejamento estratégico, parte orçamentária, precificação e projetos. A outra loja aqui da cidade, na Nova Marabá, é o escritório comercial, onde avançamos os horizontes com a venda finalizada”.
Contando com cinco engenheiros, a empresa preza pela qualidade dos serviços prestados, bom atendimento e produtos de qualidade.
“Nosso gestor é engenheiro de minas, temos três engenheiros elétricos que atuam na parte de projetos e programação dos inversores e contamos com uma estudante de engenharia civil, que cuida da nossa parte comercial”, explica Franklin Rommel.
Marabá no ranking
Ao avaliar a prestigiada posição de Marabá no ranking dos municípios que mais produzem energia solar, Rommel ressalta que o aumento da procura se deve, primeiramente, ao fator econômico, uma vez que o cliente consegue chegar até 95% de economia nas faturas de energia.
“Outro ponto positivo que temos é a radiação solar que aqui é bem alta, ou seja, em Marabá consegue-se gerar muito mais energia do que no Sul e Sudeste no país. Por isso, conseguimos avançar e estar à frente de muitas capitais”, justifica.
Com o estado do Pará tendo uma das energias mais caras do Brasil, a escolha pela energia solar também é fator decisivo na hora da escolha. A escalada nas tarifas de energia elétrica nos últimos anos tem feito com que as pessoas de classes mais baixas comecem a ter interesse em adquirir esse serviço.
Mesmo o Estado do Pará possuindo uma das duas maiores hidroelétricas do mundo, o preço que se paga na energia elétrica é muito alto. “Isso acaba gerando um descontentamento nas pessoas e torna a energia solar como uma válvula de escape permanente para a economia”, analisa Rommel.
Clientes
Acessibilidade. Essa é uma das palavras-chave do Grupo na hora de fechar um negócio. Com diversas empresas no ramo em Marabá, muita gente começou a colocar energia solar em suas casas, comércios e empresas. A ideia de que somente pessoas com rendas mais elevadas podem ter acesso a energia solar ficou para trás.
Segundo Rommel, os clientes que instalam a partir de quatro placas – número mínimo – são tão clientes quanto os que põe mais de 50.
“Não escolhemos clientes. Não gosto de pensar em classes sociais. Gosto de pensar que aquela pessoa quer economizar e ser sustentável, independente da classe. Nós fazemos projetos para todos”, finaliza.
Paulo de Araújo Meneses é o mais um jovem engenheiro que faz parte do time Arara Blue.
Técnico de automação industrial e engenheiro de minas e meio ambiente, ele é formado pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e já conhecia o patrão, que era seu antigo professor no Instituto Federal do Pará, quando surgiu a oportunidade de trabalharem juntos.
O gerente do Grupo Arara Blue relembra que no início de 2020 o mercado de trabalho não estava muito bom, foi quando, certo dia, andando de moto, encontrou Franklin Rommel. Na ocasião, começaram a conversar e discutir sobre projetos. Foi quando Rommel o convidou para trabalhar. “Topei na hora. Já vou completar um ano na empresa e estou satisfeito”, comenta Paulo.
Com a região muito bem localizada geograficamente, o crescimento de instalações de placas solares disparou no último ano. Somente neste primeiro trimestre, Marabá já instalou mais de 300 novas usinas.
Para Paulo, esse crescimento pode ter como um dos fatores o isolamento social, já que as pessoas passaram a ter que ficar mais tempo dentro de casa. Consequentemente, consumindo mais energia. “Com as placas solares, você usa a vontade e não se preocupa com a conta de luz no final do mês”.
Muitas pessoas ainda sentem receio em fazer orçamentos ou procurar uma empresa especializada no ramo de energia solar, por acharem que é muito caro e está totalmente fora do que cabe em seu bolso. Atualmente, os bancos estão facilitando e melhorando cada vez mais os financiamentos.
O gerente explica que há casos em que se tem carência de até seis meses para começar a pagar a primeira parcela, podendo o valor montante ser dividido em 120 vezes.
A parcela do financiamento, caso a pessoa opte por esse tipo de pagamento, fica no mesmo preço ou mais barata do que ela já paga nas contas de energia. É um serviço muito vantajoso”
Segundo ele, cerca de 40% dos clientes que chegam até a empresa fecham o projeto. Muitos desistem porque não têm dinheiro para pagar à vista ou estão com restrição no nome e o financiamento não é aprovado no banco.
“Perdemos por causa desse quesito mesmo. Mas a gente ajuda o cliente no que for possível para que o negócio seja concretizado”, sintetiza.
Passo a passo
Após o primeiro contato com o cliente, o orçamento é o primeiro passo.
“Precisamos de uma conta de energia para conseguirmos fazer os cálculos e avaliarmos quantos painéis serão utilizados. Explicamos sobre a qualidade do inversor, garantia e outras coisas. Quando ele aceita o orçamento, a gente vai para o pagamento, que pode ser à vista ou financiado. Na primeira opção, o processo é muito mais rápido, a gente já faz o pedido dos equipamentos, instala na casa do cliente e fica aguardando a concessionária realizar a homologação. Caso o pagamento seja por financiamento, precisamos pegar a documentação do cliente para análise bancária e, só depois de aprovado, começamos o processo de instalação”, ressalta.
Uma das grandes reclamações de empresas e clientes nos últimos tempos é sobre a demora da empresa de energia elétrica Equatorial em fazer a homologação.
Conheça a empresa
Com mais de 20 empresas atuando neste segmento em Marabá, os interessados precisam ter alguns cuidados na hora de escolher qual empresa vai realizar o seu serviço.
Paulo dá algumas dicas para que as pessoas conseguiam ter essa percepção na hora de chegar o negócio:
“É muito importante pesquisar a empresa, ver há quanto tempo ela está no mercado, quantos projeto tem instalados, se os equipamentos são de qualidade e se possui cadastro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) para saber se os engenheiros são registrados”.
Conheça a história da vendedora de bombons na rua que garantiu uma oportunidade de emprego no ramo de energia solar
Você acredita em destino? A Ana Beatriz Costa Chimin, 20 anos, com certeza acredita. Deus sempre coloca as pessoas certas nos lugares certos.
No início do ano de 2020, com a família passando por dificuldades financeiras, a estudante de Engenharia Civil, bolsista de uma faculdade particular, decide fazer bombons de chocolate para vender nas ruas e ajudar a família com uma renda extra.
Um belo dia, Beatriz parou em um restaurante e foi até uma mesa com várias pessoas. Uma delas era o engenheiro eletricista Frank Rommel. Ele começou a puxar assunto perguntando sobre sua família, o que ela fazia, se estudava… De repente, ele pede para que, no dia seguinte, Beatriz passasse em seu escritório para conversarem e, quem sabe, ela teria uma oportunidade de emprego.
E assim começa a história da Ana Beatriz no Grupo Arara Blue.
Nascida e criada em Santarém, no oeste paraense, há sete anos ela veio com a família para Marabá. A decisão da mudança de cidade se deu por conta de negócios da família. Os planos não deram certo e eles começaram a passar por dificuldades financeiras.
“Comecei a vender doces, até que um dia conheci o Rommel. Ele me falou da empresa e eu fiquei muito interessada. Me contou que o grupo era uma verdadeira família. Quando cheguei aqui foi muito legal, fui bem recebida e acolhida. Além disso, acolheram a minha família. Acabamos criando uma amizade muito grande e foi algo que mudou a minha vida”, conta Ana Beatriz, que é assistente comercial do Grupo Arara Blue há cerca de um ano.
Desde criança, o sonho de Ana era ser engenheira civil para construir uma casa para os pais, que sempre moraram de aluguel. Contudo, a estudante afirma que o trabalho no setor administrativo lhe acendeu uma nova paixão. “Eu fico meio indecisa entre esses dois lados”, confessa.
Beatriz é responsável pela parte de precificação da empresa. Ela cuida dos orçamentos, entra em contato com os fornecedores e clientes, tem acesso às garantias e treina os novos representantes comerciais.
Sabendo da importância do trabalho e do que as pessoas esperam do serviço contratado, ela sabe que a Arara Blue não trabalha só com energia solar. Eles oferecem aos clientes esperança, sonhos realizados e um futuro melhor. Além dela, todos os outros funcionários têm como prioridade o bom atendimento aos clientes.
“Eles sempre dizem que são muito bem atendidos. Além de serviço de qualidade, temos uma interação permanente, que facilita muito o trabalho e a convivência”.
Uma das principais características da empresa é justamente a jovialidade. Todos os funcionários têm quase a mesma idade e são muito unidos e focados. Com uma visão diferente, os colaboradores acabam tendo outras percepções e auxiliam Rommel a alcançar os objetivos de crescimento da empresa. “A gente brinca que o único velho aqui é o Rommel. Mas acho que no fundo ele é mais jovem que a gente”, conta rindo.
Ela relembra que no momento que mais precisou de apoio, no falecimento de seu pai, a turma do trabalho esteve junta, apoiando tanto financeira como emocionalmente.
“Meu pai faleceu tem dois meses. Ele tinha 51 anos, pegou covid-19 e depois adquiriu uma pneumonia. Era o meu herói. A pessoa que mais me amou. Mais do que eu mesmo. Foi bem difícil”, finaliza emocionada.
Diretor da Metra fala da decisão de colocar energia solar e por que escolheu a Arara Blue
Há mais ou menos três anos, no auge do “boom” da energia solar em Marabá, o médico Luís Felipe França, ou Dr. Felipe, como é conhecido, começou a estudar sobre o assunto. Visitou algumas empresas para fazer orçamentos, recebeu visitas de vendedores oferecendo o serviço, mas, segundo ele, naquela época o valor cobrado era discrepante.
“Pesquisamos preço e qualidade. Durante um ano ficamos em um namoro, já que as coisas foram barateando. Fiz um estudo de custo e benefício, procurei um banco para me informar sobre os tipos de financiamentos e valores da prestação”, explica.
Em sua visão, a parcela do financiamento – que será pago durante três anos – é um valor justo. E, como foi bastante cauteloso na hora de escolher a empresa para instalar o serviço, até agora o investimento tem valido a pena.
As placas solares foram instaladas pela Arara Blue na cobertura do prédio de sua clínica de medicina do trabalho, a Metra. Com uma estrutura vertical, a equipe técnica da empresa contratada, juntamente com um engenheiro civil amigo do médico, estudou a estrutura e confirmou que daria certo.
“Se eu colocasse esse investimento de placas em um lote ou coisa parecida, perderia o imóvel, porque ele ficaria só para as placas solares, por isso decidimos colocar em cima do prédio”.
Com tudo instalado e funcionando, o retorno esperado foi alcançado. Desde então, a conta de energia da clínica despencou de mais de R$ 7.000,00 para pouco mais de R$ 400,00, grande parte referente à taxa de iluminação pública.
Pouco mais de 170 placas foram instaladas na clínica e, para o Dr. Felipe, ele está pagando um investimento que daqui há alguns meses irá pagar somente a taxa de iluminação.
Estou muito satisfeito com o acompanhamento da equipe que fez o serviço. Espero que agora eu tenha as garantias que me foram ofertadas. 20 anos das placas e cinco anos para os inversores. Mas eu estou bem acompanhado, existe um contrato e está sendo uma boa parceria”
Pensando tanto no benefício da diminuição de gastos com fornecimento de energia quanto, principalmente, na sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a Câmara Municipal de Marabá tomou a importante decisão da instalação de uma miniusina fotovoltaica, que permite a produção de energia solar limpa e sustentável para consumo da Câmara Municipal, gerando uma significativa economia nas contas de luz do prédio.
A energia solar fotovoltaica é uma energia de fonte renovável e constante, não traz danos ao meio ambiente, pois não depende de uma grande área de instalação. Seus resíduos são eliminados para que evitem a poluição ambiental, evitando também o desmatamento e outros impactos negativos.
A usina da Câmara conta com 500 placas solares de 400 watts cada, permitindo uma potência instalada de 200 kWp. Com isso, a economia estimada para o Legislativo Municipal é de 15 a 18 mil reais mensais. É a Câmara trabalhando de para melhor servir a população. E cuidando do meio ambiente.
“Estamos preparando esta Casa Legislativa para o futuro. Não se trata apenas de economia de recursos financeiros, mas de respeito ao meio ambiente, dando exemplo para outros órgãos públicos do município, mostrando que é possível nos adequarmos aos novos tempos”, explica o presidente da Câmara, vereador Pedrinho Corrêa.
Com os benefícios já experimentados pelo Poder Legislativo, outros órgãos da esfera municipal também estão avaliando a instalação de usinas fotovoltaicas.
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará adquiriu 5 usinas de geração de energia solar, que foram instaladas em 2019. Uma abastece o campus de Rondon do Pará; uma o de Xinguara; e três os campi de Marabá. Na sede foram instaladas 2 na Unidade II, sendo distribuídas no prédio de 4 pavimentos e no Galpão de Laboratórios e a outra no prédio de 4 pavimentos da Unidade III.
Com o avanço tecnológico, a redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos e investimentos em geração distribuída de energia, a instalação de projetos de energia solar se tornou cada vez mais acessível ao consumidor. A entrada da China na produção de componentes para os sistemas e a abertura de linhas de crédito também ajudaram a consolidar o mercado de energia solar fotovoltaica para os brasileiros.
No Brasil, bancos e instituições financeiras passaram a disponibilizar formas de financiamento tanto para projetos residenciais quanto para comércios, indústrias e para o agronegócio. Esses recursos são oferecidos com taxas diferenciadas e podem ser quitadas ao longo de vários meses, dependendo do valor total da execução da obra e aspectos específicos do contratante.
Em julho do ano passado, o governo federal anunciou que iria zerar os impostos de importação de equipamentos de energia solar fotovoltaico até o final de 2021, o que tornará o custo da energia fotovoltaica mais barata. Entre os equipamentos, bombas para líquidos, que funcionam com painéis solares que captam a luz e geram energia elétrica. Na lista de produtos também entram os rastreadores solares, que são aproveitados em grandes usinas para acompanhar a posição do sol ao longo do dia, o que aumenta a produtividade da unidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
Energia solar nos dias atuais
A previsão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica é de que, nos próximos quatro anos, 305 parques solares que somam 12,3 GW devem entrar em operação no Brasil. Isso representa 36,94% da potência total outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e faz da solar a fonte com maior previsão de crescimento.
Ao todo, o Brasil já possui 6,24 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, sendo 3,30 GW de geração distribuída e 2,94 GW de centralizada (1,68% da matriz elétrica). A fonte já trouxe ao país mais de R$ 31 bilhões em investimentos privados e gerou cerca de 180 mil empregos acumulados desde 2012, segundo a Absolar.
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Publicado em 05 de junho de 2021.
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